sábado, 8 de novembro de 2008

De que vale ser o primeiro, fazendo ser o último

Quinta-feira, ouvi um professor que considero muito fazer um discurso para uma turma, o que me inspirou bastante e me lembrou de uma historinha.

De que vale ser o primeiro, fazendo ser o último.

No interior da minha avó, existia um senhor que tinha uma fazenda, na qual só criava animais para competições.
Todo tratamento e atenção dele era dado aos animais, pois tinha uma gana enorme de tirar primeiro lugar em todas as competições da região.
Sendo assim, todo dia antes do sol sair, lá estava ele cuidando dos seus animais, preparando ração , limpando chiqueiros, dando banho nos cavalos até o sol ir embora, sempre assim, sol vem sol vai e ele sempre naquela labuta, esquecendo os outros e a si mesmo, sempre querendo ganhar, sempre querendo se sentir importante, pobre Zé.
Nunca tirava primeiro lugar, sempre segundo e terceiro, até que um dia ele ganhou o seu primeiro lugar, o ponto mais alto do pódio, e com ele se foi a sua mulher.
Não tarda muito e seu Zé ganha seu segundo primeiro lugar, e com ele se vai seu primogênito.
Assim tornou-se a vida de Zé, de Mané, primeiros lugares, último lugar, pobre seu Zé, com essa gana, até sua casa e seus animais o deixaram, com essa gana de ser o primeiro, de querer ser importante, pobre Zé, pobre Mané, mal sabia ele que a importância era não ser tão importante.

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