sábado, 27 de junho de 2009

Tropeçolândia.

Hoje mais cedo eu estava passeando na rua do meu condôminio quando tropecei, quase caí, o que me inclinou o bastante para que fosse possível que eu percebesse, em fração de centésimos, um mundo diferente daquele que conhecia há alguns segundos, um mundinho minúsculo, só perceptível à aqueles que tropeçaram, assim como eu, durante seu caminha, onde orgulho se vai, máscaras, armas, mães, tudo o que idealiza proteção se vai, ficamos vulneráveis, e foi com essa sensação que pude entrar nesse mundo.
Quando idealizamos um refúgio dos males na vida cotidiana, vemos sempre, no mínimo uma linda paisagem, concordam? CLARO!
Justo o que ela é lá no mundo dos tropeços, um lugar lindo, de paz exorbitante, o que eu, com toda a certeza escolheria para ser meu refúgio de tão lindo que é!
Isso porque de lá pude ver que tudo vale a pena na vida de um tropeçante pelo fato de sempre perigar tropeçar, para sempre renovar aquela sensação de que sempre podemos corrigir nossos erros e tomar impulso para aquilo que queremos, pelo simples fato de que é de fé que são recheadas as vitórias.
Então será esse o refugio de todos? A tropeçolândia? Onde todos os homens redescobrem aquilo que é essencial às conquistas? O que você acha?

Sentimentos

Ter papel e caneta nas mãos, ainda mais depois de tanto tempo sem usá-los como ferramenta para algo realmente útil, me tráz uma estranha sensação de desconforto, incrível não??!!
Incrível também é o fato daquelas dolorosas, porém úteis, noites de insônia retornarem, contrariando as afirmações de um doutor.
De qualquer forma, sinto-me grato por esta companhia, já que minha cabeça anda fervilhando de idéias sedentas de papel, esperando apenas um simples toque para povoá-lo.
Acabo de olhar para o meu projeto de biblioteca, que, até o momento, apenas poucas dezenas de livros a compõe, e me lembro de um sentimento estranho que povoa os meus pensamentos; PAIXÃO!
Sim, meu querido, paixão. Não nego, estou apaixonado, e o melhor ou pior, pela primeira vez.
Muitas mulheres lindas, uma nem tanto, passaram pelos meus braços, mas nenhuma conseguiu balançar de forma tão marcante como essa. Detalhe, sem nunca tê-la tocado.
Uma pena... Uma pena a primeira paixão ser pela pessoa indevida, gostar de alguém que não gosta de você...
Me bastava apenas uma oportunidade de fazê-la gostar de mim, mas...
Porém, tenho um defeito nato, não sei dizer: " Desisto;"até que a última gota de esperança corra por entre os dedos dessa mão, que está aberta para mostrar a vida como ela deve ser vista para essa pessoa que me tanto vale a pena passar noites em claro, apenas a pensar nela.
Um dia terei essa cabeça morena deitada no meu peito e então de paz e harmonia será feito o nosso mundo!
Boa noite.