quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Retrospectiva de um tempo"

Sabe, às vezes a se flagra pensando naquilo que melhor seria se fosse deixado pra traz.
Melhor seria!
Acontece que as ocasiões que nos fazem tomar certas atitudes se tornam fantasmas, que nos deixam acordados à meia-noite de uma quarta cinzenta.
O calor que me rege agora me remete a outro tipo de calor que outrora povoava meus dias e noites diante de 17 polegadas de vidro.
Como se fosse um novato nessa espécie de situação, penso no que me levou a falar palavras que eram de profunda realidade e profundo sentimento.
Me recrimino como se o que fiz tenha sido algo reprovável e de enorme imprudência, mas me consolo em lembrar que não é e nem foi a primeira vez em que me submeti a tais questões e que a resolução era sempre de meu agrado.
Mas afirmo, caro amigo, que ao final dessa prosa a conclusão chegada não será de tamanho agrado. Receio isso.
Sendo assim, não me importo em dizer que me expressar quando senti necessidade nunca me trouxe a centelha do arrependimento.
Agora não me importa, a prova foi tirada de cena e sua sentença foi lançada.
Foi presente, será pretérito e talvez nunca futuro, de qualquer forma, mais uma feliz página no meu livro de memórias.

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